Feliz natal!

Posted: quinta-feira, 23 de dezembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores:
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Um natal com Jesus!

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Meu amigos, queria desejar a todos vocês um Feliz natal!

Se tivermos duas datas que mereçam ser comemoradas são o natal e a páscoa. No natal, temos a vinda de Jesus, já na páscoa, temos a conclusão de sua obra salvadora que culmina na cruz e na ressurreição.

O que você sente nesse natal? A emoção de mais um ano encerrar-se? As ruas com luzes a brilhar? Na boa reunião familiar com boa comida que terá? Afinal, o que ocupa o seu coração nesse natal?

Sem querer falar muita coisa, Jesus deve ocupar os nossos corações nesse natal. Não que em outros períodos Ele não esteja dentro de nós. Porém, pelo menos uma vez ao ano, temos a oportunidade de meditar em Jesus, de nos alegramos Nele, de entendermos que a sua vinda significa, para todos nós que cremos, vida!

Jesus veio como um miserável, sem lugar onde nascer, filho de uma família pobre, longe das cortes e das riquezas do mundo. Ele entrou na realidade mas humana possível e levou a sério isso. Eis o mistério da fé: como pode um Deus que tudo pode vir ao mundo como uma criança que nada tem?

Deus se vestiu de carne e veio viver no nosso meio. O grande Criador veio em forma de criatura. O maior milagre se fez realidade: Deus tornou-se ser humano que podia ser visto, escutado, tocado.

Nesse natal, o que enche o meu coração é a certeza de que tudo aquilo que Jesus fez, pelo menos para mim, não foi em vão. Também, enche-me o coração o anseio de que a obra de Cristo também seja eficaz no coração de nossos próximos que ainda não O conhecem.

Natal é tempo de alegria: cultos alegres, músicas alegres, festa, barulho, luzes. Tudo isso porque Jesus nasceu!

Que esse natal seja abençoado.

Que nesse natal você possa encher o seu coração novamente com o amor de Deus encarnado na pessoa de Cristo.

Feliz natal!

A história de Tamar e a Glória de Cristo (Gn 38:1~30)

Posted: terça-feira, 21 de dezembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: ,
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38. Série Gênesis - A história de Tamar e a glória de Cristo (Gn 38.1~30)                                                            

Glória a Deus nas alturas.

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Essa é a minha mensagem de natal para todos vocês!

2010 - Glória a Deus nas alturas (Lc 2.8~20)                                                            

Feliz Natal!

#2 - Ídolos criados e um Deus criador. (Êx 20:4~6)

Posted: quarta-feira, 1 de dezembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores:
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"Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam, mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e guardam os meus mandamentos" (Êx 20:4~6)

Sabendo que o nosso Deus é único e exclusivo, a tentativa de encontrar outros deuses é considerado uma tolice no Antigo Testamento. 

O ídolo é a representação daquilo que o homem coloca como o seu próprio deus.Aquele deus que por ter sido criado pelo homem, existe para satisfazer os seus desejos. O ídolo nunca é um criador, mas uma peça criada. Prostrar-se diante de ídolo é prostrar-se e render-se diante de uma mera criatura em detrimento do verdadeiro Criador de todas as coisas.

O maio pecado no Antigo Testamento era justamente a idolatria. A lição de que não deveriam mais se curvar diante de entidades pagãs doi aprendida às custas de muitos açoites divinos por séculos. Se um judeu hoje se recusa terminantemente a idolatrar algo, é porque seus antepassados passaram milênios apredendo essa lição.

Deus é zeloso (em algumas traduções ciumento) porque Ele não pode conceber que suas criaturas entronizem dentro de si outras coisas além Dele mesmo. Ele é o Deus Todo-Poderoso, aquele que deve realmente ser adorado. Nem se quer a tentativa de se representar esse Deus com algum elemento material é permitido, porque o SENHOR não pode ser comparado a nada mesmo. A própria comparação já é um ato de total irreverência contra a Divindade.

Deus pune a idolatria dos pais até a quarta geração. Isso não quer dizer que Deus castiga os filhos dos filhos hereditariamente. Numa época onde os casamentos eram feitos muito cedo, uma pessoa podia ver em vida até a sua quarta geração (veja o exemplo de Jó). Assim, até os da quarta geração podiam ter vínculos diretos com o pecado inicial "dos pais". Isso nos mostra que por causa do erro da cabeça da família, toda ela pode sofrer as consequencias desse pecado.

Porém, a bênção que o SENHOR promete, essa sim, é hereditária, pois vai até a milésima geração. Deus não desampara àquele e àquela família que o teme. Deus prorrogou a queda de Judá por amor a Davi, por exemplo. Será que podemos contar a milésia geração? Tal é a amplitude das bênçãos de Deus.

Idolatrar é desprezar Deus. Se a nossa vida não é de adoração ao SENHOR, só pode ser de idolatria. Podemos não adorar uma imagem esculpida ou fundida, mas nosso próprio ego pode ser um deus.

Deus não pode ser representado por nada porque simplesmente Ele é.

Que possamos queimar os ídolos que ainda persistem em habitar em nossos corações.
Que venhamos a dar uma lugar exclusivo e pleno ao Deus que é exclusivo e pleno.




Retorno ao pé da escada (Gn 35:1~15)

Posted: terça-feira, 30 de novembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: ,
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34. Série Gênesis - O retorno ao pé da escada (Gn 35.1~15)                                                            

Calendário de pregações dezembro/janeiro

Posted: quinta-feira, 25 de novembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores:
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05/12 - 36. Série Gênesis - Sonhando os sonhos de Deus (Gn 37.1~11)
12/12 - 37. Série Gênesis - Traído pelos próprios irmãos (Gn 37.12~36)
19/12 - 38. Série Gênesis - A história de Tamar e a glória de Cristo (Gn 38.1~30)
23/12 -  Mensagem de Natal: Um presente especial (Lc 2)
26/12 - 39. Série Gênesis - Assédio Sexual (Gn 39.1~23)
09/01 - 40. Série Gênesis - Interpretando os sonhos 1 (Gn 40.1~23)
16/01 - 41. Série Gênesis - Interpretando os sonhos 2 (Gn 41.1~36)
30/01 - 42. Série Gênesis - Administrando com a sabedoria de Deus (Gn 41.37~57)

10 mandamentos - #1 - Exclusividade de Deus

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Não tenham outros deuses além de mim.” (Êx 20:3)

Esse é o primeiro mandamento do Decálogo (os dez mandamentos).

Não se trata de uma proibição mesquinha de um Deus egoísta. Mas essa proibição parte de uma realidade concreta: não há outro Deus além/como o nosso Deus. O rei Salomão expressa muito bem isso em sua oração (1Re 8:22~27).

Toda a tentativa do homem produzir deuses parte da incompreensão de que não existe a possibilidade de haver outro Deus a não ser o Senhor.

As pessoas tentam encontrar a todo custo deuses que possam melhor se adequar às suas necessidades. Fabricamos deuses e o servimos para que tais deuses atendam nosso mais profundo anseio e desejo em um esquema de barganha e comércio.

A oração áurea do judaísmo, o Shemah Israel (שמע ישראל), baseado em Dt 6:4~9, diz que não existe a possibilidade de haver outro Deus porque o Ele é “único, um” (echad). Se Yhwh é um, logo, não há mais ninguém como Ele.

O homem não convive bem com a ideia da exclusividade de Deus, porque isso implica que o próprio homem deva largar a sua pretensão de ser algo. O homem, diante de um Deus único, deve se submeter irremediavelmente a Ele.

Em um mundo cada vez mais plural, a própria ideia de Deus está posta em xeque. Porém, não podemos fugir do fato revelado nas Escrituras de que Deus é um, e sendo um, não há outro além Dele.

Aqueles seres que a bíblia chama de deuses, são apenas representações de castas demoníacas ou do próprio fetiche humano em ser-alguém-que-não-é-e-que-nunca-poderá-ser.

Deus quer exclusividade porque Ele é único.

Esse Deus único, que mesmo sendo tal, sabe o que é ser diverso. Deus é um em três pessoas. A igreja primitiva dizia que Ele era una essentia et trina personne. A Trindade Santíssima é a expressão máxima da unicidade divina, pois é a perfeita união entre três pessoas, cuja essência é igual.

Isso quer dizer que mesmo Deus sendo único, conhece a diversidade. Talvez seja esse o convite que Yhwh fez ao seu povo e faz hoje à Sua Igreja: sejam um Comigo. A exclusividade divina não é um isolamento absoluto, pelo contrário, esse Deus, pela graça nos faz participantes de Seu desígnios.

Não ter outros deuses além de Yhwh não é um convite a seguir a apenas uma religião, mas sim, de conhecer o verdadeiro Deus.

Toda revelação parte de quem Deus é. Ele é o centro único ao redor de quem devem orbitar nossas vidas.

Veja em seu coração se Deus assume papel de exclusivo Senhor. Se existir outro, esse outro é um ídolo (aliás, é o segundo mandamento).

Diná (Gn 34:1~31)

Posted: domingo, 14 de novembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: , ,
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El Elohe Israel

Posted: sábado, 30 de outubro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: ,
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Lições de pregação - Rev. Hernandes Dias Lopes

Posted: quarta-feira, 27 de outubro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: ,
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Vai aí uma palestra do Rev. Hernandes Dias Lopes (IPB) sobre como devemos tratar com a Bíblia quando vamos pregar (pregação expositiva). Assita em sequencia.











1808, uma história do Brasil

Posted: segunda-feira, 25 de outubro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: , ,
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Ganhador do Prêmio Jabuti de 2008, Laurentino Gomes nos narra a deliciosa história da vinda da corte portuguesa ao Brasil em 1808. Essa é uma página importante da história de Brasil, pois é quando deixamos de ser colônia para galgar os passos rumo à independência.

Leitura recomendada!

Sung Ho

Lutando com Deus

Posted: domingo, 24 de outubro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: , ,
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Estudos de Rute

Posted: sexta-feira, 15 de outubro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: ,
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Durante setembro e outubro, estudamos o livro de Rute.






Costelinha!

Posted: quarta-feira, 13 de outubro de 2010 by Sung Ho in Marcadores:
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Meu novo cão... Seu nome? Costelinha!



Paulo - uma nova perspectiva

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Esse livro é um dos mais famosos escritos pelo ex-Bispo anglicanos de Durham N. T. Wright. Numa linguagem simples de entender ele explica sobre uma nova maneira de se compreender a teologia do apóstolo Paulo.

Estamos acostumados a ler Paulo apenas a partir das suas epístolas, ou seja, apenas no texto em si. É lógico que uma boa exegese parte desse pressuposto. Mas o que tem sido negligenciado ao longo do tempo é a tentativa de entender a mente de Paulo a partir também do contexto em que ele viveu. Wright começa o livro apontando a existencia de pelos menos três mundos na mente de Paulo: O Judaísmo-do-Segundo-Templo, a cultura Helenística e o domínio do Império Romano. Esses três elementos se convergem dentro da Igreja, a comunidade de Jesus, o Messias.

Essa nova perspectiva, na visão de Wright, tem a tentativa de também apontar acerca da importância da narrativa implícita nas espístolas, especialmente Romanos e Gálatas. Personagens como Abraão, Moisés e Davi são essenciais para entendermos conceitos tão amplamente defendidos pela teologia cristã como a Jsutificação, por exemplo. Ou seja, o ato salvífico de Deus não se restringe a apenas a vida de um indivíduo, mas sim, faz parte do grande plano de Deus, da história da Salvação iniciada em Abraão e completada na pessoa de Jesus Cristo.

Obviamente, Wright se coloca em "contramão" por exemplo à Tradiocional Teologia Reformada. Mas vejo que devemos buscar um equilíbrio entre o que é apresentado nessa Nova Perpectiva com a Teologia Reformada. Wrigth nos dá uma visão mais holística de todo o processo. A teologia Reformada nos faz olhar para o texto. O  entendimento da cosmovisão e das ciscunstâncias históricas daquela época podem nos ajudar a compreender melhor o texto bíblico.

É sempre um desafio, e um prazer, ler e tentar compreender a cabeça e o mundo de Paulo. Essa é uma jornada de uma vida inteira!

Para quem deseja, o livro está disponível apenas em inglês.

Em Cristo, em quem todas as coisas convergem...


Sung Ho.

A Riqueza de Jacó

Posted: domingo, 10 de outubro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: , ,
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O que é a verdadeira Riqueza para você?

29. Série Gênesus - A riqueza de Jacó (Gn 30.25~43)

Problemas Familiares

Posted: segunda-feira, 4 de outubro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: , ,
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28. Série Gênesis - Problemas familiares (Gn 30.1~24)                                                            

Mais uma vez Pr. Malafaia decepciona!

Posted: terça-feira, 28 de setembro de 2010 by Sung Ho in
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http://www1.folha.uol.com.br/poder/805644-lider-evangelico-ataca-marina-e-anuncia-apoio-a-serra.shtml

Memorizar as escrituras, uma prática que deve ser recuperada!

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Memorizar significa saber “de cor”, ou seja, de coração.

A muito se perdeu uma prática fundamental para os cristãos: memorizar as escrituras.

Antigamente, quando não havia a bíblia impressa, a tradição oral era predominante. Quando salmista fala no Salmo 1 “meditar de dia e de noite”, esse meditar tem o sentido de “murmurar”, de “falar baixo”. Talvez estejamos agora muito presos à leitura da Bíblia e não à sua declamação.

Lembro-me de uma experiência que foi muito interessante: um dia estava indo para a praia com o Simon, quando, por brincadeira até, decidimos ver se conseguíamos decorar o Salmo 23 até chegar na praia. Um foi lendo e outro foi repetindo... e o resultado é que até hoje, esse salmo está fresco em minha cabeça e coração. Sou capaz de falá-lo por inteiro até de baixo d’água!

Decorar, memorizar a Bíblia é muito importante para podermos ter dentro do nosso coração a Verdade Revelada de Deus. Assim, é mais rápido e prático a sua prática em nossas vidas.

Dizem que em tribos longínquas onde a Bíblia impressa é de difícil acesso, partes delas são decoradas pelos cristãos!

Ontem assisti a uma palestra que o Rev. Tom Wright, bispo da Igreja Anglicana, fez no Wheaton College. Ele desafiou a decorarmos, e resgatarmos essa prática, em nossas vidas quando ainda somos jovens. Ele sugeriu, por exemplo, que decorássemos Efésios, carta muito importante de Paulo aos cristãos: um versículo por dia. Dia a dia, nesse encontro com essa carta, decorando e meditando, depois de um pouco mais de três meses, teríamos Efésios completamente dentro de nossos corações. Para mim, isso é inegociável e muito precioso.

"Escondi a tua palavra no meu coração,. para eu não pecar contra ti". (Salmos 119.11).  Creio que a melhor maneira para isso seja memorizar as escrituras.

Por isso, eu comecei hoje a colocar em prática a idéia do Rev. Wright. Alguns versículos de Efésios por dia, até que eu tenha toda essa carta no meu coração. Agora, estou no ver. 6 do cap. 1. E vou chegar lá!!!

“Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Ef. 1:3).

Nele, em quem a Palavra se torna vida,

Sung Ho

Deus é soberano apesar da trapaça de Labão!

Posted: domingo, 26 de setembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: , ,
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Sete anos de pastor Jacó servia, de Camões.

Posted: quarta-feira, 22 de setembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: ,
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Soneto, de Luiz de Camões

Sete anos de pastor Jacó servia
Labão, pai de Raquel serrana bela,
Mas não servia ao pai, servia a ela,
Que a ela só por prêmio pertendia.

Os dias na esperança de um só dia
Passava, contentando-se com vê-la:
Porém o pai usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe deu a Lia.

Vendo o triste pastor que com enganos
Assim lhe era negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida,

Começou a servir outros sete anos,
Dizendo: Mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida.

Teologia Bíblica - Pr. Mark Dever

Posted: terça-feira, 21 de setembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores:
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Think!

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Sairá do forno o novo livro do pr. John Piper, THINK.

já estou ansioso para lê-lo.



Leia um trecho aqui.

Nele... em quem pensar faz todo o sentido.

Sung Ho

Calendário de pregações do MEP outubro/novembro

Posted: segunda-feira, 20 de setembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: ,
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03/10 – 28. Série Gênesis - Conturbada família de Jacó (Gn 30.1~24)

17/10 – 29. Série Gênesis - Deus é soberano apesar das trapaças humanas 4 (Gn 30.25~43)

24/10 – 30. Série Gênesis - Jacó e Labão (Gn 31.1~55)

31/10 – 31. Série Gênesis - O único que lutou e venceu a Deus (Gn 32.1~32)

07/11 – 32. Série Gênesis - O poder da reconciliação (Gn 33.1~20)

14/11 – 33. Série Gênesis - A confusão causada por uma mulher (Gn 34.1~31)

21/11 – 34. Série Gênesis - O retorno ao pé da escada (Gn 35.1~15)

28/11 – 35. Série Gênesis - Feedback da vida de Isaque – Quando virtudes se transformam em vícios (Gn 35.27~29)

Encontro ao pé da escada (Gn 28:10~22)

Posted: domingo, 19 de setembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: ,
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Justificação - NT Wright e a Nova Perspectiva de Paulo

Posted: quinta-feira, 16 de setembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: , ,
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Agora estou lendo "Justification" do bispo de Durham N. T. Wright.

Basicamente, esse livro é uma resposta à posição tradicional-reformada da doutrina da Justificação representada pelo Pr. John Piper.

É uma leitura muito interessante e esclarecedora. Para Wright, a justificação não é uma doutrina apenas aplicável à salvação pessoal, mas sim, ao propósito maior de Deus na História. Diz o autor que não podemos levantar questões, sobre essa doutrina, com uma mente do séc. XVI, mas sim, olha-la com olhos do primeiro século levantando questionamentos contextualizados com o séc. XXI. Para ele, seria um erro entender Paulo sem todo o seu background judaico (aquilo que ele chama de “judaísmo do segundo templo” e “judaísmo de exílio”). A justificação está inserida dentro do propósito maior de Deus atingir o mundo através das promessas de Israel.

Segue abaixo uma entrevista que NT Wright consedeu a Trevin Wax sobre seu livro:

Today’s interview with N.T. Wright (Bishop of Durham) concerns his new book: Justification: God’s Plan and Paul’s Vision.

Justification represents Wright’s response to John Piper’s The Future of Justification (see my commentary here) and is scheduled for release in the UK in February by SPCK and in the U.S. in May by IVP.

My previous two interviews with Bishop Wright can be accessed here and here.

Trevin Wax: How does this robust discussion on justification between you and John Piper help the church to better fulfill its purpose in the world?

N.T. Wright: How does the robust discussion between me and Piper help the church to better fulfill its purpose in the world? Well, I hope it will, and that’s part of the main point of what I’m saying.

My anxiety about what has now been seen as the traditional Reformed view (though there are many traditional Reformed views!) is that it focuses all attention on ‘me and my salvation’ rather than on ‘God and God’s purposes’, which – as we see in the Gospels, and in e.g. Romans 8 – are much wider than just my salvation. This book, for me, thus follows from Surprised by Hope and the other things I’ve been writing in the same vein.

More generally, I hope that the book will alert people to the fact that the underlying discussion is really about taking Scripture seriously – (a) the whole Scripture, not just selected parts, and (b) Scripture as the final arbiter, over against all human traditions including our own! That cannot but help the church in its purpose in the world . . .

Trevin Wax: What would you say are the key differences between you and Piper on justification?

N.T. Wright: Well, I set justification within the larger Pauline context, where it always comes, of God’s purposes to fulfill his covenant promise to Abraham and so to rescue the whole creation, humankind of course centrally included, from sin and death. Piper holds that Abrahamic context at arm’s length.

Second, I understand justification as basically a law-court term, where it means the judge’s creative declaration that a person is ‘in the right’ in terms of the lawcourt, whereas Piper holds that justification involves the accrediting to a person of the moral, not the forensic, ‘righteousness’ of Christ – something Paul never says (as J. I. Packer admits).

Third, I understand Paul’s doctrine of justification as eschatological, that is, the justification of the faithful in the present time is both the fulfilment of the long story of Israel and the anticipation of the eventual verdict to be delivered on the last day, as in Romans 2.1-16 and 8.1-30.

Fourth, in line with many Reformed readers of scripture, including Calvin, I understand Paul’s doctrine of justification to be of those who are ‘in Christ’, whereas Piper and others don’t make that a central element in justification itself. Conversely, for Piper the center of justification is the ‘imputation’ of ‘the righteousness of Christ’, seen in terms of ‘righteousness’ as a kind of moral achievement earned by Jesus and then reckoned to those who believe. I believe that this is an attempt to say something close to what Paul actually says in Romans 6, namely that the death and resurrection of Jesus Christ is ‘reckoned’ to those who are ‘in him’. Putting it the way Piper (and one part of the Reformation tradition) puts it is a pointer to something which is truly there in Paul, but one which gives off misleading signals as well.

Finally, for Piper justification through Christ alone is the same in the future (on the last day) as in the present, whereas for Paul, whom I am following very closely at this point, the future justification is given on the basis of the Spirit-generated life that the justified-by-faith-in-the-present person then lives. In fact, the omission of the Spirit from many contemporary Reformed statements of justification is one of their major weaknesses.

Trevin Wax: What do you hope this new book will accomplish?

N.T. Wright: I hope it will clear up many misunderstandings, and show that the version of the ‘new perspective’ which I embrace and expound (there are as many quite different versions of the so-called NP as there are expositors of it) is not at all inimical to the real concerns, including personal salvation, substitutionary atonement, and so forth, of the ‘traditionalists’.

I hope, too, it will send the next generation of thoughtful Christians back to Scripture itself, not to this or that tradition.

Trevin Wax: How does this short book relate to the longer book on Paul that you are currently writing?

N.T. Wright: The longer book is intended to be a full-scale treatment of Paul’s theology, integrating traditional ‘theological’ topics with the political and philosophical ones which are implicit in his work. I sketched what I intend to do in Paul: In Fresh Perspective, particularly chapters 5, 6 and 7. Imagine each of those chapters on a grand scale (e.g. about 200 pages each!) and you’ll see what I have in mind.

The debate with Piper functions as a sub-debate within the middle one of those chapters. I didn’t want to have to go into that much detail on that particular debate in the big book, since there are so many other debates out there that need to be engaged . . .

Trevin Wax: Do you see a ‘middle ground’ being reached in recent discussions? A post-new-perspective equilibrium or sorts?

N.T. Wright: No, not an equilibrium. A lot of confusion, rather.

I think there’s a danger in ‘old perspective’ supporters still trying to run an implicit ‘conservative versus liberal’ debate on this one, trying to accuse NP folk of some of the failings of an older liberalism. Better to see the historical and theological quest to understand Paul going wide open to encourage everyone to get back to reading the texts in their proper contexts. If that means going beyond this ‘perspectives’ language, so be it. But it is sometimes helpful to put down some markers as a shorthand way of signposting key moves.

One of the truly worrying things about Piper is his insistence that we should be wary of reading Paul in his Jewish context . . . which basically means that we end up reading him as though he was really a 17th-century theologian born out of due time . . .

Trevin Wax: What is at stake in this debate over justification? If one were to adopt Piper’s view instead of yours, what would they be missing?

N.T. Wright: What’s missing is the big, Pauline picture of God’s gospel going out to redeem the whole world, all of creation, with ourselves as part of that.

What’s missing is the big, Pauline view of the church, Jew and Gentile on equal footing, as the sign to the powers of the world that Jesus is Lord and they aren’t.

What’s missing is the key work of the Holy Spirit in enabling the already-justified believers to live with moral energy and will so that they really do ‘please God’ as Paul says again and again (but as Reformed theology is shy of lest it smack of smuggling in works-righteousness again).

What’s missing is an insistence on Scripture itself rather than tradition . . .

Aqui temos um vídeo do próprio autor apresentando seu livro:

Em fim, é um tema muito atual e recomendo a leitura para aqueles que tiverem interesse. Só está disponível em inglês: Justification

Mergulhadas em exigências, mulheres morrem sós à janela

Posted: terça-feira, 14 de setembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: ,
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Vai um texto de Luiz Pondé, de quem fui aluno na PUC. Ele é teólogo.

por Luiz Felipe Pondé, para a Folha

Sou um tanto maníaco por detalhes. Às vezes, me pego pensando em Walter Benjamin, o grande pensador judeu alemão que se suicidou durante a Segunda Guerra Mundial, e entendo sua obsessão pelos detalhes do mundo.

A matéria de que é feita a consciência muitas vezes se encontra nos detalhes, principalmente nos restos do mundo, restos ridículos de um mundo em clara agonia. Hoje vou dar um exemplo de como uma migalha do mundo pode ser representativa do nosso ridículo.

O detalhe ridículo de hoje se refere a um novo movimento de conscientização que nasce. Vejamos.
O que haveria de errado em mulheres que querem atrair os homens e por isso se fazem bonitas? Macacas atraem macacos, aves fêmeas atraem aves machos.

Mas parece haver umas pessoas por aí que acham que legal é ser feia. É, caro leitor, se prepare para a nova onda feminista: mulheres peludas. Para essas neopeludas que não se depilam ter pelos significa ser consciente dos seus direitos.

Quais seriam esses "direitos"? De ser feia? De parecer com homens e disputar o Prestobarba de manhã? Antes, um reparo: "direitos" hoje é uma expressão que serve para tudo. Piolhos terão direitos, rúculas terão direitos, ratos já têm direitos. Temo que apenas os machos brancos heterossexuais não tenham direitos.

Pensou? Machista! Desejou? Machista! Deu um presente? Machista! Se você aceitar ser eunuco, obediente, desdentado e, antes de tudo, temer a fúria das mal-amadas, aí você será superlegal. De repente, elas exigirão uma sociedade onde todos terão seu Prestobarba. Cuidado ao passar a mão nas pernas delas porque será como mexer nas suas próprias pernas.

Estou numa fase preocupado em ajudar o leitor a formar um repertório que escape do blá-blá-blá mais frequente por aí. Por isso, nas últimas semanas, tenho indicado leituras. Proponho hoje a leitura de "Feminist Fantasies" (fantasias feministas), de Phyllis Schlafly, cujo prefácio é assinado por Ann Coulter, a loira antifeminista que irrita a esquerdinha obamista, antes de tudo, porque é linda, com certeza.

Para piorar, Ann Coulter é inteligente e articulada. Mas, em se tratando de mulher, é antes de tudo a inveja pela beleza da outra que move o mundo a sua volta.

Dirão as ideólogas do "eunuco como modelo de homem" que a culpa é nossa (masculina) porque as mulheres querem nos seduzir e, aí, elas se batem na arena da sedução. Mas, se elas não quiserem nos seduzir, qual seria o destino de nossa espécie? Para que elas "serviriam"? Deveriam elas (as que querem ser bonitas para nós homens) ser condenadas porque são normais?

O primeiro artigo deste livro é já uma pérola de provocação: "All I Want Is a Husband" (tudo o que quero é um marido).

Contra a "política do ódio ao macho", nossa polemista afirma que a maioria das mulheres, sim, quer, antes de tudo, amor e lar.

Quando elas se lançam na busca do amor e sucesso profissional em "quantidades iguais", mergulham numa escolha infernal (a autora desenvolve a questão nos ensaios seguintes) que marca a desorientação contemporânea. O importante, antes de tudo, é não mentirmos sobre isso e iluminarmos a agonia da vida feminina quando submetida à "política do ódio ao macho".

A vida amorosa nunca foi feliz. E nunca será. Mas a mentira da "emancipação feminina" é não reconhecer que ela criou novas formas de vida para a mulher em troca de novas formas de agonia.

Diz um amigo meu que, pouco a pouco, as mulheres se tornam obsoletas. Por que não haveria mais razão para investir nelas?

Conversando sobre esses medos com alunos e alunas entre 19 e 21 anos, percebi que muito da "obsolescência da mulher" é consequência de três queixas masculinas básicas: 1. Elas são carreiristas; 2. Não valorizam a maternidade; 3. Não cuidam da vida cotidiana da família.

Associando-se a este "tripé", o fato que elas começam a ganhar bem, nem um "jantar" é preciso pagar para levá-las à cama. Resultado: a facilidade no sexo de hoje é a solidão de amanhã.

Mergulhadas em suas exigências infinitas, morrem à janela, contabilizando as horas, contemplando o próprio reflexo.

entrevista na TV.

Posted: quinta-feira, 9 de setembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores:
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Entrevista que eu, minha esposa e o Evandro (nosso fotógrafo) fizemos para a Record. Show! Veja algumas fotos aqui.



www.evandrorocha.com.br

O tempo é sagrado (Gn 2:1~3) em mp3

Posted: quarta-feira, 8 de setembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: ,
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Video de Tatu e Vitor da Coréia!

Posted: by Sung Ho in Marcadores:
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Chamado para Acordar o leigo

Posted: segunda-feira, 6 de setembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores: , , ,
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Esse livro foi escrito pelo Rev. Oak Han Hum, falecido no dia 2 desse mês. É um livro muito bom, onde o chamado do leigo para servir a Deus é o grande tema.


Muitos pensamos que a igreja é dividida em duas classes: clero e leigos. Clero são os pastores, evangelistas, presbíteros, etc. Leigos são os demais. E podemos até pensar que o clero está mais próximo de Deus ou que somente eles tem a prorrigativa de servir a Deus.

Porém a Bíblia nos ensina que os leigos também são fundamentais, para que o amor de Deus seja cada vez mais espalhado pelo mundo.

A visão de minsitério da igreja de Jesus deve ser discipular pessoas, para que todos possamos ser semelhantes à Cristo, pequenos Cristos sobre a terra.

Todos nós somos sacerdotes de Deus e temos uma missão apostólica.

Esse livro também fala da mportância dos pequenos grupos dentro de uma igreja.

É leitura "obrigatória" para quem deseja liderar, ou que já lidera.

Devorei esse livro em 3 dias! Muito bom... se inspirou muito e me fez pensar, sonhar, arrepender...

Para quem quiser adquirir a obra, vai o link da editora: http://www.editoraculturacrista.com.br/produtos.asp?codigo=203

Boa leitura.


Nele, em quem somos chamados para acordar os leigos....


Sung Ho

1 ano no MEP

Posted: sexta-feira, 3 de setembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores:
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Nesse domingo completo meu primeiro ano à frente do MEP.

O que me vem na cabeça e no coração é agradecer a Deus por tudo, em primeiro ligar. Foi Ele quem me chamou e Ele quem me deu essa missão tão grande que é cuidar de vocês do MEP. A Ele seja toda a glória, porque a Igreja é Dele. Obrigado Senhor pela salvação e pelos irmãos que tenho... Não sei por que Deus me escolheu... e tão pouco sei quais são seus propósitos para o nosso futuro. Mas o que sei é que Deus gloroficará o Seu nome através das nossas vidas.

Quero agradecer a todos vocês, membros do MEP, pelo amor que demonstram todos os dias diante de um líder tão imperfeito como eu. Mesmo a despeito de todas as nossas limitações, nenhum pastor desejaria ter ovelhas melhores do que vocês. Obrigado pelas orações, pelo esforço, pelas sugestões e também pelas críticas. Obrigado por vocês colocarem o amor de Cristo a cima de todas as coisas.

Quase todos foram meus alunos e passaram pelas minhas mãos na infância e/ou na adolecência. Vocês não imaginam como me orgulho de ver, depois de tanto tempo, homens e mulheres firmes em Cristo, e agora minhas ovelhas... Agradeço a Deus por cada um...

Perdoem, se de alguma maneira feri, ofendi, ignorei, machuquei algum de vocês. Perdoe, principalmente pela minha imperfeição, por não ter orado o tanto que vocês mereciam, por não ter me dedicado tanto no preparo das palavras, pela minha falta de zelo em alguns momentos, pela minha falta de amor, enfim, pelo pecador que sou. Deus se manifesta de maneira soberana e misteriosa em alguns momentos. Espero sempre, ainda que imperfeito, ser canal de bênção para todos vocês.


Quero agradecer aos líderes que me antecederam: Pr. Park e Mis. Susan... Vejo fruto das orações de vocês no coração de muitos aqui!

Olhando para trás e, ao mesmo tempo, olhando para frente, a única coisa que tenho como meta não é nem o crescimento numérico, nem a fama, nem nada disso... Mas eu gostaria que todos aqueles a quem o Pai me confiou, e confiará, sejam cada vez mais parecidos com Cristo. Quem dera eu tivesse a coragem que o apóstolo Paulo tinha em dizer "me imitem como eu imito a Cristo". Por isso estamos no mesmo barco. Eu e você somos chamados a cada dia a sermos mais parecidos com Jesus, abandonando um a um todos os vícios e pecados do mundo.

Uma grande bênção que tive em assumir o MEP é o meu encontro diário com a Palavra de Deus. A cada mensagem que eu prego a vocês, em todo o domingo, tenham a certeza de que Deus fala comigo antes. E quase a totalidade das mensagens que preguei a vocês é fruto de experiências com Deus que vivia a cada semana. O mais engraçado e glorioso é que bastava estabelecer um texto para a mensagem que Deus me colocava justamente naquela situação. Isso só confirmou o poder que a Bíblia tem e como nosso Deus é vivo, atencioso e gracioso!

Especial agradecimento aos meus grupos de louvor... Tatu, Atum, Luis, Gabriel, Michel, Isaque, Boi, Angelo, Flávio... Como vocês são preciosos... Vocês, através do louvor que ministram a Deus, também tocam nossos corações! Saibam que Deus ministra muito na minha vida através de vocês. Vocês são canais de bênção para mim!

Obrigado à Lúdia, pela organização e zelo em cuidar bem dos nossos recursos financeiros. Só Deus pode recompensar o seu trabalho. Obrigado também à Sabrina que por muito tempo me ajudou nessa tarefa!

Obrigado a TODOS os membros e visitantes do MEP, que com fome e sede da Palavra e da presença de Deus sempre estiveram dispostos a fazer o que for para a Sua fama!

Objetivos concretos para o futuro em relação a vocês? Amar e discipular.

Orem por mim... para que eu possa ser sensível à voz de Deus. Para que possa amá-los mais... para que possa ajudá-los a ser mais e mais parecidos com Jesus...

Creio que daqui a algum tempo poderemos colher maravilhosos frutos, vidas transformadas, discípulos formados. Não sonho em ser o centro do nossos ministério. Quero compartilhar com todos a tarefa e a responsabilidade de, juntos, sermos embaixadores de Cristo a partir de nosso bairro. Minha liderança e o meu pastoreio é compartilhado com vocês...

Amo muito a todos... a minha oração é que eu os ame cada vez mais.

Nele... em quem tudo tenho mesmo não merecendo nada....

Sung Ho




A Piedade Pervertida - Livro

Posted: quarta-feira, 1 de setembro de 2010 by Sung Ho in Marcadores:
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Ler é fundamental.

O pr. Ricardo Gouvêia, de quem fui aluno do Seminário, escreu um livro precioso.

Dentro de uma igreja brasileira que cada vez mais se afasta do real Evangelho, o autor faz um "manifesto" contra o fundamentalismo, tanto carismático-neopentecostal como o tradicional-histórico.

Devorei o livro em algumas horas...

Junto-me à voz do autor em nome de uma Igreja realmente "evangélica" nesse país.

Recomendo muito a leitura desse livro!

Para quem quiser adquirir, http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=3229041&sid=1832081301151748583876525&k5=C6292C3&uid=

Nele...

Sung Ho

Shalom (Gn 26:1~35)

Posted: segunda-feira, 30 de agosto de 2010 by Sung Ho in Marcadores: , ,
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Resumo do Livro: Ensinar, Verbo Transitivo

Posted: sexta-feira, 20 de agosto de 2010 by Sung Ho in Marcadores:
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Livro: Ensinar Verbo Transitivo.

Autor: Cássio Miranda dos Santos

Quem ensina, ensina alguma coisa a alguém. Por isso do uso do verbo transitivo.

É desse pressuposto que o autor parte para o seu livro.

"Aquele que ensina, esmorece no fazê-lo" (Rm 12:7)

Relação importante entre aprender e ensinar. Só ensina quem aprende e continua aprendendo.

"Mestre não é quem ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)

"Não se pode dizer que alguém ensinou, se ninguém aprendeu" Lauro de Oliveira Lima

A interdependência entre ensino e aprendizagem pode ser comprovada na análise dos termos hebraicos referentes a ensinar e aprender. No AT, há uma estreita relação entre os dois conceitos: “... ouvi ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos para que aprendais... “, “ouve os estatutos que eu vos ensino”. As palavras hebraicas empregadas são muito semelhantes: “aprendais” aparece no texto hebraico como ûlemadetem, enquanto que “ensino” aparece como melaméd. As duas palavras têm a mesma raiz, só diferenciando-se nos prefixos e sufixos; a raiz comum, cuja transliteração é lámad, significa literalmente aprender. Contudo se alterarmos, unindo-a a um prefixo (conhecido no hebraico como piel) seu significado altera sensivelmente. O que era “aprender” passa a ser “ensinar”. Segundo a gramática hebraica, o termo piel, quando associado a uma determinada raiz, indica que a nova palavra, no caso, um verbo, está totalmente dependente da ação referida no radical. Em outras palavras, quando lanço o Piel como prefixo de um verbo, o novo verbo que surge caracteriza-se por “ocupar-se avidamente da ação indicada pela raiz”. Logo, ensinar implica empregar-se com avidez no projeto de conduzir os alunos à aprendizagem. O bom professor é aquele que ensina, que se dedica à tarefa de levar seus alunos ao aprendizado. É aquele que entende que seu sucesso depende do sucesso de seus alunos.

O autor qualifica em quatro pontos o chamado do professor a ensinar: saber, fazer, ter e ser.

Para ensinar é preciso saber. Em busca da competência científica.

Princípio: "Nemo dat quod non habet" Ninguém dá o que não tem. A importância do conhecimento sobre a matéria que o professor lecionará, ou seja, posse de conhecimento científico.

Necessidade de humildade: sempre há mais o que aprender. Contra a anorexia pedagógica (relaxamento, professores que se contentam com o que sabem e não buscam o seu aprimoramento) e a bulimia pedagógica (ensinar, vomitar conhecimento novo sem uma prévia reflexão).

Só sei que nada sei. Sócrates (citado pó Platão in: "Apologia de Sócrates", o primeiro discurso, 21d).

"Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber" Paulo.

Para ensinar é preciso fazer. Em busca da competência técnica.

É preciso fazer da aula um momento propício à aprendizagem. Não adianta saber muito se não sabe ensinar. Ter competência técnica é saber se comunicar com os alunos. Equilíbrio no uso de metodologia e recursos pedagógicos.

"O modo como o aluno aprende deve determinar o modo como ensinamos". Howard Hendricks.

Duas visões de educação. A primeira é a Educação Bancária, nas palavras de Paulo Freire, que compreende o aluno apenas como receptáculo das informações vomitadas pelo professor. Outra visão é a do Escolanovismo, que vê que não é possível ensinar nada a ninguém, logo o professor tem seu papel limitado à quase que somente o de um animador ou um espectador.

Equilíbrio: Educação como um processo conjunto de construção do conhecimento, no qual o professor interage com o aluno criando condições para que o mesmo caminhe rumo ao conhecimento com os próprios pés, mas não desordenadamente e desorientadamente, como ocorre nas tendências mais românticas, e nem com os "pés do professor" como ocorre no modelo de Transmissão Cultural ou Educação Bancária.

Professor: Não é aquele que dá o peixe assado ao aluno, mas sim, aquele que desperta a fome dele, levando-o à beira do rio, permitindo que ele veja os peixes e se depare com o problema: "como farei para tirar os peixes dali?". Possibilita que o aluno observe como os pescadores experientes fazem isso.

"Se deres um peixe a um homem faminto, vais alimentá-lo por um dia. Se ensinares a pescar, vais alimentá-lo pelo resto da vida". Láo-Tse.

"Saber ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção" Paulo Freire.

Para ensinar é preciso ser. Em busca da competência humana.

É muito importante que o professor não somente domine o conhecimento e a metodologia do ensino, mas também tratar seus alunos de maneira humana e digna: ser respeitoso, educado, compreensivo, humilde, etc.

Exemplo: um professor que procura ter competência humana esforça-se por chamar cada aluno pelo nome, tratando a cada um como indivíduos e não como meros números.

É preciso conhecer a ciência, mas também é necessário conhecer o aluno! É aqui que se enfatiza o relacionamento pessoal do mestre com seu aluno. O professor humano é empático, tem capacidade de sentir junto com os seus alunos os problemas que o afligem e que certamente comprometem o seu aprendizado.

Ser professor com competência humana implica ser tolerante e paciente com as dificuldades de alguns alunos, em plena época da informática, não tenhamos paciência nem mesmo com o computador que demora um pouco mais do que gostaríamos para processar uma informação.


Para ensinar é preciso ter. Em busca da competência política.

Um professor com competência política é um professor que desempenha com esmero o seu trabalho e cumpre com dedicação a sua função de educar. É a capacidade de ser cidadão e formar cidadãos.

Competência política refere-se à responsabilidade profissional e social do professor. Um professor que não ensina que "enrola" a aula demonstra, acima de tudo, muita incompetência política. Esse professor prejudica a sociedade em que ele está inserido.

Compreensão política também se expressa por meio de uma compreensão mais ampla das relações entre a escola e a sociedade, que passaria necessariamente pelas questões de suas condições de trabalho e de remuneração, ou seja, assumir uma posição ética diante da sociedade através do trabalho que ele desempenha.

É preciso ter profissionalismo. Ser profissional não quer dizer ser mercenário ou trabalhar só por dinheiro ou fama. Mas sim, desempenhar a sua "profissão" com e por amor, com zelo e responsabilidade.