Não me envergonho do Evangelho de Deus (Rm 1:16)

Posted: domingo, 27 de março de 2011 by Sung Ho in Marcadores: , ,
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04. Série Romanos - Não me envergonho do Evangelho de Deus (Rm 1.16)

Efeitos presentes e futuros da JUSTIFICAÇÃO-RECONCILIAÇÃO

Posted: sábado, 26 de março de 2011 by Sung Ho in Marcadores: , , ,
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Exegese de Rm 5.1-11. EFEITOS PRESENTES E FUTUROS DA JUSTIFICAÇÃO-RECONCILIAÇÃO

1. Série Romanos - Identidade, Missão e Propósito (Rm 1:1)

Posted: quarta-feira, 9 de março de 2011 by Sung Ho in Marcadores: ,
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Audio da mensagem disponível para download.



1. Série Romanos - Identidade, Missão e Propósito (Rm 1:1)

O Evangelho de Deus - Identidade, missão e propósito (Rm 1:1)

Posted: segunda-feira, 7 de março de 2011 by Sung Ho in Marcadores: ,
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Nossa primeira mensagem da Série em Romanos.

Que Deus possa falar com você. Em breve, o audio também estará disponível para download.


01. Série Romanos - Identidade, missão e propósito (Rm 1.1)                                                                                            

O Martírio de Policarpo de Esmirna

Posted: quinta-feira, 3 de março de 2011 by Sung Ho in Marcadores:
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Ontem, na aula de História da Igreja, revisitei um texto que já conhecia. É sobre o martírio de Policarpo de Esmirna, ainda no segundo século da Era Cristã. Ainda hoje, temos pessoas no mundo que morrem por Cristo. Leia e reflita. Como disse Tertuliano, o sangue dos mártires faz a igreja crescer.


Policarpo morreu mártir naquele tempo, (a data do martírio, que Eusébio, na Crónica, coloca em 177, é fixada na época de Antonino Pio) enquanto a Ásia era assolada por grandíssimas perseguições. Julgo absolutamente necessário contar o relato da sua morte, conservado ainda hoje por escrito. Existe, com efeito, a carta dirigida às dioceses da região em nome da Igreja de que ele estava à frente, que assim diz a seu respeito:
"A Igreja de Deus que reside em Esmirna à Igreja de Deus que reside em Filomélio e a todas as dioceses da santa Igreja católica espalhadas em todo o lugar. Multipliquem-se a misericórdia, a paz e o amor de Deus Pai e do nosso Senhor Jesus Cristo. Escrevemo-vos, irmãos, a propósito daqueles que sofreram o martírio e do bem-aventurado Policarpo, que com o seu martírio como que selou e concluiu a perseguição".
Portanto, antes da história de Policarpo, nela se narram as dos demais mártires, descrevendo a firmeza por eles mostrada perante os tormentos. Diz-se, com efeito, que os espectadores presentes no circo  ficaram pasmados a vê-los: lacerados pelos flagelos até às veias e artérias mais profundas, ao ponto que se chegou a ver até as partes mais escondidas deles; estendidos sobre abrolhos e pontas aguçadas; e por fim, após ter sofrido toda a espécie de suplício e tortura, eram dados de comer às feras. Contam que se destacou em particular o corajoso Germânico, que superou com a graça divina o medo inato da morte física. E enquanto o procônsul queria dissuadi-lo, alegando a sua idade e suplicando-lhe, já que era ainda tão jovem e estava na flor dos anos, que tivesse piedade de si mesmo, ele não hesitou e com coragem atraiu a fera sobre si, quase obrigando-a e excitando-a, para que o libertasse quanto antes desta vida injusta e iníqua. Perante a nobre morte deste, a multidão inteira ficou estupefacta pela coragem do pio mártir e pelo valor de toda a estirpe cristã, e começou a gritar em uníssono: "Fora com os ateus! Busque-se Policarpo!". A tais gritos seguiu-se um grande tumulto, e um tal, frígio de estirpe, de nome Quinto, que tinha chegado recentemente da  Frígia, vendo as feras e todos os outros suplícios que o ameaçavam, desanimou e cedeu, renunciando por fim à salvação. O texto da supracitada carta refere que ele se apresentou em tribunal juntamente com outros, mais por presunção, que por devoção: a sua queda ofereceu portanto a todos um claro exemplo de como não se deviam enfrentar semelhantes riscos sem convicção. Assim morreram estes homens.
Quanto ao mui admirável Policarpo, ao ouvir estas coisas primeiramente permaneceu calmo, mantendo-se firme e íntegro como sempre, e quis ficar na cidade, mas depois obedeceu aos companheiros que lhe rogavam e suplicavam que se afastasse, e retirou-se para uma herdade não longe da cidade, onde viveu com poucos companheiros, não fazendo mais, noite e dia, que perseverar nas orações ao Senhor. Orando, invocava e implorava a paz para as Igrejas de toda a terra, como tinha sempre sido seu hábito. Três dias antes da sua detenção, teve de noite uma visão, e viu o travesseiro que estava por debaixo da sua cabeça incendiar-se subitamente e consumir-se. Ao que acordou e explicou imediatamente a visão aos presentes, embora sem predizer o futuro e anunciar claramente aos companheiros que devia morrer por Cristo na fogueira. Visto que aqueles que tinham sido encarregados dele, o procuravam  com grande zelo, constrangido pelo afecto e pelo apego dos irmãos, diz-se que se transferiu para uma outra herdade; e aqui, pouco depois, sobrevieram os seus perseguidores e prenderam dois servos que encontraram ali. Por um deles vieram a saber, torturando-o, o esconderijo de Policarpo. Chegados lá a horas tardias, encontraram-no a repousar num sotão, de onde lhe teria sido possível passar para uma outra casa, mas ele não quis e disse: "Seja feita a vontade de Deus". Tendo sabido da sua presença, como refere o relato, desceu e falou com eles com um rosto dulcíssimo e tão alegre, que a esses, que nunca o tinham conhecido antes, pareceu ver um milagre, quando observaram esse homem de idade avançada pelo porte venerando e calmo, e se admiraram de tanta preocupação para prender um semelhante velho. Sem demoras ele mandou preparar imediatamente uma mesa para eles e os convidou para um abundante almoço, depois pediu-lhes uma hora somente, para orar em paz. Concederam-lha e ele, levantando-se, orou cheio da graça do Senhor, ao ponto que os presentes, ouvindo-o orar, ficaram estupefactos e muitos deles lamentaram que um velho tão venerando e pio estivesse para ser morto. O escrito que lhe diz respeito continua textualmente assim:
"Quando terminou a oração, após ter recordado todos aqueles que tinha encontrado, pequenos e grandes, ilustres e desconhecidos, e a inteira Igreja católica espalhada no mundo, chegando a hora de ir, puseram-no sobre um jumento e levaram-no para a cidade, um sábado de festa. Encontraram-no o irenarca Herodes e seu pai Niceta, os quais, fazendo-o subir para a sua carroça, sentaram-se perto dele e procuraram convencê-lo, dizendo: "Que mal há em dizer: César senhor, e em sacrificar para salvar-se?". Ele primeiro não respondeu, depois, dado que eles insistiam, disse: "Não pretendo fazer o que me aconselhais". Então, não conseguindo persuadi-lo, dirigiram-lhe palavras torpes e o fizeram descer tão apressadamente, que saindo da carroça feriu-se na canela, mas ele, sem se voltar, como se não tivesse sentido nada, prosseguiu a pé apressadamente e de bom grado, e foi conduzido ao estádio. Aqui o clamor era tão grande, que ninguém poderia fazer-se ouvir. Mas à entrada de Policarpo no estádio uma voz desceu do céu: "Sê forte, Policarpo, e comporta-te como um homem!". Ninguém viu quem falava, mas muitos dos nossos que estavam presentes ouviram essa voz . Enquanto era conduzido, houve um  grande tumulto por parte de quantos tinham ouvido que Policarpo tinha sido preso. Chegando à frente, o procônsul perguntou-lhe se era Policarpo, e visto que ele o confirmou, tentou persuadi-lo a abjurar dizendo: "Respeita a tua idade", e outras coisas semelhantes que costumam dizer, como: Jura pelo génio de César, arrepende-te, diz: 'Fora com os ateus! Então Policarpo, olhando com o rosto sério a multidão que estava no estádio, agitou para ela a mão e gemendo levantou os olhos ao céu, e disse: "Fora com os ateus!". Mas o procônsul insistia: "Jura, e te deixarei ir. Insulta Cristo". Policarpo respondeu: "Sirvo-o há oitenta e seis anos e não me fez algum mal: como posso blasfemar o meu rei, aquele que me salvou?". E o outro insistia: "Jura pelo génio de César". Então Policarpo disse: "Se te iludes que eu jure pelo génio de César, como dizes fingindo não saber quem sou eu, ouve bem: eu sou cristão. E se quiseres conhecer a doutrina do Cristianismo, concede-me um dia e fica-me a ouvir". Respondeu o procônsul: "Convence o povo!". E Policarpo: "A ti estimei digno de um discurso, porque nos ensinaram a tributar aos magistrados e às autoridades instituídas por Deus a honra que lhes compete, se isto não nos trouxer dano, mas estes não merecem ouvir a minha defesa". Retomou o procônsul: "Tenho feras. Entregar-te-ei a elas, se não mudares de ideias". Respondeu Policarpo: "Chama-as. Não mudaremos de opinião para ir do melhor para o pior, enquanto é belo passar do mal para a justiça". E o outro: "Far-te-ei domar pela fogueira, se não te importam as feras, a menos que tu mudes de ideias". E Policarpo: "Tu ameaças um fogo que queima um momento e pouco depois se apaga, porque não conheces o fogo do juízo que virá e da punição eterna reservada aos ímpios. Mas por que demoras? Faz vir o que quiseres". Dizendo estas e muitas outras coisas ainda, se encheu de coragem e de alegria, e o seu rosto se encheu de graça, assim que não só não se assustou com as palavras lhe dirigidas, mas foi antes o procônsul a ficar comovido, e mandou um arauto ao meio do estádio anunciar três vezes: Policarpo confessou ser cristão. Assim que o arauto o anunciou, toda a multidão de pagãos e de Judeus habitantes em Esmirna gritou com grande voz  e com ira incontível: "Este é o mestre da Ásia, o pai dos Cristãos, o destruidor dos nossos deuses, aquele que ensina a muitos a não sacrificar e a não adorar". Assim dizendo, gritaram e pediram ao asiarca Filipe para que soltasse um leão contra Policarpo, mas ele respondeu  que não lhe era permitido visto que o espectáculo das feras tinha acabado. Então puseram-se todos a reclamar com grande voz que  Policarpo fosse queimado vivo. Devia assim cumprir-se a visão do travesseiro que lhe apareceu enquanto orava, quando o viu arder, e virado para os fiéis que estavam com ele, profetizou: "Devo ser queimado vivo". O que aconteceu quase antes que fosse dito, já que a multidão recolheu  imediatamente das oficinas e das termas madeira e faxinas, e se entregaram a esta tarefa com brio sobretudo os Judeus, como era seu hábito. Assim que a fogueira ficou pronta, após ter tirado sozinho todas as roupas, solto o cinto, começou a tirar também as sandálias, coisa que antes nunca fazia por si, porque todo o fiel procurava fazê-lo para ser o primeiro a tocar a sua pele: por causa da sua santidade, foi de facto honrado em tudo ainda antes da velhice. Portanto se lhe puseram logo à volta os materiais preparados para a fogueira. Quando foram para pregá-lo, disse: "Deixai-me assim. Porque aquele que me concede suportar o fogo, me concederá também resistir firme na fogueira sem necessidade dos vossos pregos". Então não o pregaram, mas o amarraram. Postas as mãos atrás das costas, foi amarrado, como um carneiro escolhido de um grande rebanho em holocausto aceito a Deus todo-poderoso, e disse: "Pai do teu amado e bendito Filho Jesus Cristo, por meio do qual te conhecemos, Deus dos anjos e das potestades, te bendigo por me teres julgado digno deste dia e deste  momento, fazendo-me participante, no número dos mártires, do cálice do teu Cristo para a ressurreição da alma e do corpo na vida eterna e na incorruptibilidade do Espírito Santo. Possa eu hoje ser acolhido entre eles diante de ti num sacrifício cevado e agradável, como tu mesmo me preparaste e manifestaste e levas agora a cumprimento, Deus veraz e leal. Por isso eu te louvo também por todas as coisas, te bendigo, te dou glória por meio do pontífice eterno Jesus Cristo teu Filho dilecto, e por seu meio seja a glória a ti em união com Ele no Espírito Santo agora e sempre nos séculos vindouros, amen".
"Pronunciado o amen e terminada a oração, os encarregados acenderam o fogo, e enquanto lavrava uma grande chama assistimos a um milagre, nós a quem foi dado ver e que fomos conservados para contar aos outros o que aconteceu. O fogo, com efeito, tomou a forma de abóbada, como uma vela de barco inchada pelo vento, e circundou o corpo do mártir, que estava no meio dele não como carne que queimava, mas como ouro e prata sendo refinados numa fornalha. E nós sentimos um odor intenso como o perfume de incenso ou de outros aromas preciosos. Aqueles malvados, por fim, vendo que o fogo não conseguia consumir o seu corpo, ordenaram a um confector (o executor, aquele que na arena 'acabava' com o lutador ou a fera já ferida) ir cravar uma espada nele. Feito isto, saiu uma tal quantidade de sangue dele, que o fogo se apagou e toda a multidão pasmou com uma tão grande diferença entre os não crentes e os eleitos, um dos quais foi certamente o maravilhoso Policarpo, mestre apostólico e profético nosso contemporâneo, bispo da Igreja católica de Esmirna: toda a palavra que saiu da sua boca se cumpriu e se cumprirá. Mas o Maligno, rival astuto, adversário da estirpe dos justos, vendo a grandeza do seu martírio, a sua conduta desde sempre irrepreensível, a coroa da incorruptibilidade de que estava cingido, o prémio incontestável obtido, agiu para que pelo menos o seu cadáver não fosse recolhido por nós, malgrado muitos desejassem fazê-lo para ter consigo o seu santo corpo. Alguns sugeriram, por conseguinte, a Niceta, pai de Herodes e irmão de Alce, que suplicasse ao governador para que não entregasse o seu corpo, 'por temor' disse 'que se ponham a venerar este, esquecendo o Crucificado'. Disseram isto aconselhados e instigados pelos Judeus, que nos espiavam quando estávamos para tirá-lo da fogueira, porque não sabem que nós nunca poderemos abandonar nem Cristo, que sofreu a paixão para a salvação daqueles que no mundo inteiro são salvos, nem venerar algum outro. Porque a Ele, nós o adoramos enquanto Filho de Deus, ao passo que os mártires, os amamos justamente enquanto discípulos e imitadores do Senhor por causa do seu  insuperável  amor pelo seu rei e mestre. Queira o céu que também nós possamos ser companheiros e condiscípulos deles! O centurião, então, vendo a contenda provocada pelos Judeus, fez colocar o cadáver no meio, segundo o seu  hábito ordenou queimá-lo.
Eusébio de Cesareia, História Eclesiástica, Livro IV 15,1-43

Não me sepulte aqui. Última mensagem da série de Gênesis

Posted: terça-feira, 1 de março de 2011 by Sung Ho in Marcadores: ,
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